Introdução.
Tecnologias e Gestão Escolar
As
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nos remete importantes benefícios
e inovações, como informativos com aplicativos, atividades de simulação de
experimentos, entre outros. Os benefícios das TIC são inúmeros e todas elas
facilitam a comunicação.
A escola por ser um local de grande troca de
comunicação e conhecimento, só tem a ganhar com esta aliança. O profissional da
educação deve estar atento às inovações e ter o domínio tanto dos conceitos
quanto da prática. O “Conhecimento não é dado nem informação, embora ambos
estejam relacionados” (Vieira), assim os dados apresentados nos conduzem a
informações. Estes dados podem se contextualizados, organizados por categorias
para facilitar seu entendimento, ou ainda, com os dados podemos fazer cálculos
variados, apresenta a possibilidade de correção e ainda de condensação dos
dados e/ou informações. Toda informação gera conhecimento. As informações obtidas podem ser comparadas
com outras, ou ainda, formar conexões entre si, possibilitando uma boa conversação
e sem esquecer que todo conhecimento traz consequências a aqueles que a detém.
Devido
a sua grande importância e inquestionáveis benefícios, os gestores não podem
permitir-se “ficar de fora” desta realidade. Aceitando a tecnologia e
reinventando assim sua pratica, através de uma formação continuada. O trabalho
em equipe e integrado, contribuirá para que esta formação aconteça e seja
continua, levando assim a gestão a outro patamar, a “gestão compartilhada”.
O
gestor precisa “criar condições para que um determinado conhecimento possa ser
acessado, seja por meio de relações diretas, ou a partir de reflexões”
(Vieira). A criação de um ambiente informatizado começa pela organização das
informações que são consideradas as mais relevantes e para isso deve-se iniciar
com um projeto-piloto, limitado a um ponto bem determinado, trabalhando em
múltiplas frentes simultaneamente, mas sem adiar a implementação dos estudos
relativos a aspectos que sabemos que são problemáticos. A colaboração e a
cooperação trarão momentos significativos de troca de experiência. A conquista
do grupo deve acontecer o mais rápido possível, pensando a organização por
inteiro, como um sistema.
O
gestor deve facilitar a construção de grupos que aprendem a partir de sua
prática, concentrando em quentões de desenvolvimento pessoal, levando em conta
a cultura organizacional existente, assim a estruturas organizacionais serão
menos hierárquicas e mais auto-organizadoras.
Quando
o gestor está aberto para novos conhecimentos e aprendizados, fica mais fácil
ver tudo isso acontecer, já que uma gestão centralizadora não consegue entender
a grandeza das TIC e muito menos a dimensão da gestão compartilhada.
Acredito
que este seja o maior desafio do gestor, pois para trabalhar no coletivo
devemos ter a segurança dos nossos trabalhos e principalmente segurança em nós
mesmos, pois o trabalho desenvolvido por muitos nem sempre agrada a todos,
inclusive ao gestor. Não é tarefa fácil, mas também não é impossível como
podemos ver em alguns exemplos ao nosso redor e quando surgem problemas no
caminho, o coletivo terá mais facilidade em lidar com eles e encontrar
possíveis soluções, já que o trabalho é de todos, por todos e com todos. O
problema não será apenas de uns, pois a vivência das questões da organização é
do coletivo. Abre-se mão do controle e se ganha nos aspectos sociais,
profissionais e pessoais, enfim, os ganhos superam as dificuldades.
O
trabalho em equipe assume caráter de gestão democrática, por meio do
compartilhamento de ideias e de processos cooperativos estabelecidos no fazer e
no refletir. Assim, o gestor une sua equipe em torno de um ideal e incorpora as
TIC como um grande aliado ao trabalho.
Referência Bibliográfica
· VIEIRA, Alexandre Thomaz. Funções e papéis da tecnologia na
gestão escolar.
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Sou Orientadora Educacional, atualmente trabalho na SEED/DF.